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Title: Complementaridade de ativos estratégicos para a inovação: um modelo evolutivo simbiótico para inovação aberta
Authors: Marinho, Flavio de Souza
metadata.dc.contributor.advisor: Sampaio, Renelson Ribeiro
metadata.dc.contributor.advisor-co: Monteiro, Roberto Luiz Souza
metadata.dc.contributor.referees: Gonçalves, Marcelo Albana Moret Simões
Pereira, Hernane Borges de Barros
Silva, Monica de Aguiar Mac-Allister da
Mahi, Alzir Antônio
Pacheco, Roberto Carlos dos Santos
Keywords: Inovação aberta;Engajamento corporativo - Startups;Teoria da competitividade;Modelo evolutivo;Modelo simbiótico
Issue Date: 15-Sep-2020
Publisher: Centro Universitário SENAI CIMATEC
Citation: MARINHO, Flavio de Souza; SAMPAIO,Renelson Ribeiro (Orientador); MONTEIRO, Roberto Luiz Souza (Coorientador). Complementaridade de ativos estratégicos para a inovação: um modelo evolutivo simbiótico para inovação aberta. Salvador, 2020. 113 f. TCCP (Doutorado em Modelagem Computacional e Tecnologia Industrial ) - SENAI CIMATEC, Salvador, 2020
Abstract: Face à Revolução Tecnológica e a um cenário de descontinuidades, rupturas, convergência e concorrência global, a inovação cresce como tópico fundamental para o debate econômico, da competitividade e da sustentabilidade. Empresas têm se defrontado com a necessidade de transformar seus modelos de negócios mais rapidamente, com mais frequência e incertezas, sob pena de perderem espaço no mercado ou serem extintas. Neste contexto, a cooperação entre startups e corporações em programas de inovação aberta emerge como forma de superar as barreiras para a inovação radical prevalente nas corporações, tanto quanto para que startups acessem recursos tangíveis e intangíveis que não dispõem. Simbiose, a colaboração de múltiplos organismos de diferentes espécies, é um fenômeno comum na natureza e tem sido considerada uma metáfora poderosa para a construção de algoritmos evolutivos, especialmente para problemas de otimização. A capacidade de identificar a propensão da formação de relações simbióticas entre pares de startup e corporação pode resultar na geração da inovação de maneira mais flexível, ágil e com custos mais baixos. O presente trabalho apresenta o Modelo Evolutivo de Relações Simbióticas para a Inovação (MERSI), que tem o objetivo de avaliar a propensão da efetivação de relações simbióticas entre corporação e startups, considerando evidências da complementaridade dos ativos estratégicos para a inovação. Trata-se de um modelo heurístico de evolução simbiótica, que visa descrever o comportamento dos fatores que influenciam a formação das relações entre startups e corporação, e, portanto, não pretende ter um caráter determinista. Por meio dele, gestores corporativos envolvidos em programas de inovação aberta ou ainda empreendedores de startups têm acesso a um método de suporte à tomada de decisões para avaliar alternativas de parceiros com quem podem cooperar. O MERSI é uma simulação computacional que compartilha algumas características de algoritmos evolutivos, inspirado nos processos simbióticos. Compreende-se uma população de entidades – startups e corporação - representadas por meios de Cromossomos, Genes e Alelos - e uma função de ‘Fitness’ para indicar a propensão a serem estabelecidas relações simbióticas. Cada entidade é composta por três Cromossomos - (1) Ativos do Conhecimento; (2) Ativos Complementares; e (3) Capacidades Dinâmicas – e estes são codificados a partir dos Genes que o compõem – (1) Domínio; (2) Disposição; (3) Interesse; e (4) Facilidade - e dos seus Alelos. Para a especificação dos Alelos dos Cromossomos, adota-se um conjunto de atributos que podem ser medidos e expressos em relação aos Genes. Compreende-se que características complementares dos atores, ou seja, os Cromossomos e seus Genes determinam a propensão de serem estabelecidas relações de cooperação em programas de inovação aberta. Assim, os atores estabelecerão relações simbióticas se identificarem na outra parte atributos que o motivem para tal, ou seja, que representem potencial de complementaridade em relação aos seus atributos, buscando assim uma otimização da sua capacidade inovativa. O Modelo foi demonstrado e avaliado, utilizando-se dados reais de um programa de inovação aberta realizado por uma corporação do setor de óleo e gás, e que teve dez startups candidatas avaliadas em profundidade. A principal contribuição é a criação de um ambiente propício ao estudo da dinâmica da formação de relações simbióticas, entre indivíduos de diferentes naturezas, que usa seus atributos como parâmetros para determinar a propensão para que sejam estabelecidas relações de ganhos mútuos. Soma-se a isto sua aplicação em um campo econômico bastante relevante no atual cenário competitivo e crescentemente estudado sob a ótica científica.
URI: http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/handle/fieb/1119
Appears in Collections:Teses de Doutorado (PPG MCTI)

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