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Title: Obtenção de microcápsulas de extrato de própolis vermelha por coacervação complexa e atomização por pulverização (Spray Dryer)
Authors: Lima, Taís Maia da Costa
metadata.dc.contributor.advisor: Machado, Bruna Aparecida Souza
metadata.dc.contributor.referees: Almeida, Edna dos Santos
Guez, Marcelo Andres Umsza
Keywords: Microencapsulação;Coacervação complexa;Spray dryer;Extrato de própolis vermelha
Issue Date: 10-Feb-2020
Publisher: Centro Universitário SENAI CIMATEC
Citation: LIMA, Taís Maia da Costa. Obtenção de microcápsulas de extrato de própolis vermelha por coacervação complexa e atomização por pulverização (Spray Dryer). Orientadora: Bruna Aparecida Souza Machado. 2020. 59 f. Dissertação (Mestrado em Gestão e Tecnologia Industrial) – Centro Universitário SENAI CIMATEC, Salvador, 2020.
Abstract: A própolis é produzida por abelhas operárias a partir da coleta de diferentes partes de plantas. Estudos apontam diversas propriedades farmacológicas para extrato de própolis, como antimicrobiana, anti-inflamatória, anticarcinogênica, antioxidante, entre outras. A aplicação do extrato de própolis em alimentos ainda é limitada, pois além de ser solúvel preferencialmente em soluções alcoólicas, apresenta intenso sabor e aroma. Para evitar tais características sensoriais, objetiva-se microencapsular o extrato de própolis vermelha utilizando duas rotas tecnológicas, coacervação complexa e atomização por spray dryer, bem como, realizar a caracterização e análises comparativas das microcápsulas obtidas. Foram utilizados goma xantana (GX), proteína isolada de soja (SPI) e proteína do soro do leite (whey protein) como agentes encapsulantes em duas concentrações (2,5 e 5g/100mL), totalizando 16 formulações (C1 - C8 e S1 - S8). O extrato de própolis foi caracterizado por espectrofotometria, quanto ao teor de flavonoides totais (415nm) e obteve-se o teor de 51,60 mgEQ.g-1, compostos fenólicos (765nm) 161,03 mgEAG.g-1 e na análise de DPPH foi obtido 85,80% de atividade antioxidante, similar ao encontrado na literatura. Obteve-se um maior rendimento na formulação S2 de 50,08%, no entanto, com baixa eficiência de encapsulação (15,46%). As formulações com maior eficiência de encapsulação foram C1 e C5 com 85,31% ambas e com rendimento de 45 e 41% respectivamente. Quanto a caracterização de compostos bioativos a formulação C5 apresentou maior quantidade de flavonoides (12,99 mgEQ.g-1), compostos fenólicos totais (77,82 mgEAG.g-1) e atividade antioxidante (83,36%). As formulações obtidas por coacervação (C1-C8) não apresentaram diferenças significativas no teor de umidade e higroscopicidade, sendo que todas as formulações apresentaram baixo potencial higroscópico. Nas análises de atividade de água, os dois métodos apresentaram um comportamento similar, dentro do padrão, sendo que a S2 (0,327) apresentou melhor resultado. Dessa forma, pode-se concluir, com base nos resultados e ensaios realizados, que foi possível microencapsular o extrato de própolis vermelha, utilizando as duas rotas tecnológicas, obtendo um melhor resultado, através da coacervação complexa, utilizando 2,5% de proteínas de soja (SPI) e 2,5% de goma xantana (GX).
URI: http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/handle/fieb/1109
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado (PPG GETEC)

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