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http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/handle/fieb/418
Title: | Caracterização e interpretação de arranjos produtivos locais a partir de redes complexas |
Other Titles: | XL SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL- SBPO |
Authors: | Pereira, Hernane Borges de Barros Senna, Valter de Fadigas, Inácio Sousa |
Keywords: | Complex networks;Social network - Analysis;Local productive arrangements |
Issue Date: | 2008 |
Citation: | PEREIRA, Hernane Borges de Barros; SENNA, Valter de ; FADIGAS, Inácio Sousa . Caracterização e interpretação de arranjos produtivos locais a partir de redes complexas. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL , 40., 2008, João Pessoa. Anais... João Pessoa, SBPO, 2008. p. 2803-2804. |
Abstract: | O interesse de pesquisadores em analisar relacionamentos entre indivíduos, grupos de indivíduos e organizações em geral, aliado aos avanços no estudo de redes complexas, favoreceu um avanço tecnológico contínuo na pesquisa e desenvolvimento de técnicas e métodos de análise de redes sociais – hoje parte do estudo das redes complexas. Essas técnicas e métodos de análise podem ser aplicados a diferentes contextos (e.g. amizade, relacionamentos empresariais, etc.), facilitando a caracterização da rede analisada, através de propriedades que impactam diretamente em sua estrutura topológica. Este trabalho foca a análise de relacionamentos empresariais em um arranjo produtivo local (APL). A necessidade de informações sobre a dinâmica de um APL vem promovendo uma série de iniciativas públicas e privadas buscando revelar como as empresas que participam de um arranjo articulam-se, interagem e cooperam entre si. De posse dessa informação, é possível estabelecer estratégias que viabilizem sua sobrevivência, bem como promovam a inovação e a competitividade. Como exemplo, usamos o APL de Confecções de Salvador (Freitas, 2006). Espera-se que um APL apresente uma topologia de redes mundo pequeno. No entanto, observamos no estudo de caso realizado que devido ao papel importante das entidades de apoio que fazem parte do arranjo, há fortes indícios de uma topologia de rede livre de escala. Do ponto de vista topológico, caracterizamos uma rede, basicamente, segundo os valores de três propriedades: o coeficiente de aglomeração médio, C , o caminho mínimo médio, L , e a distribuição de graus dos vértices da rede, k . Esses valores possibilitam uma análise do conjunto das relações que caracterizam um APL e dos impactos que sua estrutura topológica pode causar em um contexto político-econômico. Os resultados obtidos foram: o APL estudado possui um C baixo (C = 0,0822921) e isto significa que, em geral, neste APL as empresas pouco se relacionam; o caminho mínimo médio tem L = 3,12605 . Este valor relativamente baixo deve-se às entidades de apoio, e.g. instituições governamentais, paragovernamentais e instituições financeiras, que desempenham um papel importante no APL; a distribuição de graus k segue uma lei de potência. Isto sugere topologicamente que o APL é caracterizado como uma rede livre de escala ( P(k) ~ k -g ). Um problema proveniente dessa situação é que, se as entidades de apoio forem excluídas, o APL perde sua função do ponto de vista estrutural, já que o APL se transforma em pequenos grupos desconectados de empresas, segundo o tipo de relação observada entre elas. Quanto à topologia da rede, é desejável que um APL tenha características de rede de mundo pequeno, com coeficiente de aglomeração médio alto, caminhos mínimos médios curtos e distribuição dos graus qualquer. Dessa forma os fluxos de informações e conhecimentos ocorrerão de forma eficiente. |
Description: | P.2803-2804 |
URI: | http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/handle/fieb/418 |
Appears in Collections: | Artigos Publicados em Periódicos (PPG MCTI) |
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